Praça Argentina Castelo Branco.

Ruas vazias ao anoitecer, atividades recreativas confinadas ao ambiente dos condomínios fechados, vizinhos que são semidesconhecidos. Apesar de ser um retrato cada vez mais comum de bairros de grandes cidades, em alguns lugares ainda há espaço para o lazer ao ar livre e em praça pública, ocupando espaço e agregando vizinhos. Um desses lugares fica no Bairro de Fátima, bem próximo do tumulto e tráfego pesado da Avenida 13 de Maio.

A praça Argentina Castelo Branco recebe, todo fim de tarde, pessoas de todas as idades, que estão ali para diversas atividades: correr, caminhar, jogar basquete, futebol, dominó, ou só assistir a vida passar. Há quem diga que o local lembra um pouco do sossego das praças do interior.

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caminhada.

bancos e árvores.

jogos de mesa.

há um pequeno estacionamento no local.

Partida de basquete.

mães trazem os filhos pra brincar.

futebol à noitinha.

O local é bem iluminado, e a maior parte dos equipamentos está utilizável. A limpeza também é satisfatória, com a presença de algumas lixeiras, e a grama está aparada. No entanto, não precisa olhar muito pra ver que a praça pede por melhorias. As telas de proteção junto às quadras estão quebradas, assim como alguns bancos, e há alguns sacos de lixo largados por lá. Além disso, o piso utilizado não é o mais adequado para corrida.

calçada utilizada para cooper/caminhada.

equipamentos de ginástica, antigos e sobreviventes.

lixo no passeio. 

equipamento quebrado.

banco em concreto destruído.

lixeira permanece firme e forte.

Outro fato que demonstra que uma reforma abrangente não é realizada há tempos é a ausência quase que completa de acessibilidade, indo de encontro às atuais diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Em todo o perímetro, há apenas uma rampa. O piso da praça também não colabora com os cadeirantes, e não há qualquer sinalização sonora ou tátil.

Equipamentos públicos.

restaurante no entorno.

Chama a atenção o fato de os moradores dos diversos edifícios à volta da praça decididamente ocuparem-na, tomando a saudável decisão de não voltar as costas pro "mundo da rua" tão logo atravessem o portão automático do condomínio, mas nele vejam o espaço para lazer e integração social que é a extensão de suas residências, ou de suas comunidades.

Em breve, voltaremos ao assunto, trazendo outro local público abraçado e utilizado pela comunidade de seu entorno.