segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quando sair de casa é se aventurar.

No dia em que visitamos a praça Clóvis Beviláqua pudemos flagrar esta cena, que ilustra bem o que a falta de acessibilidade causa na vida de alguém com mobilidade reduzida.




Um cadeirante, com acompanhante, vinha da praça para atravessar a Rua Meton de Alencar e seguir pela Rua Senador Pompeu. Deveria ser simples.
De início, tiveram que tentar acessar a faixa de pedestres a partir da rua, pois não há rebaixamento da calçada junto à faixa. Ao tentar atravessar, ainda que com apelos do acompanhante e outros pedestres, a maior parte dos motoristas estava mais preocupada em não perder o sinal verde, por algumas vezes desviando do cadeirante para não colidir.



Depois de vencida essa etapa, ambos seguiram na pista dividindo espaço com os veículos motorizados, já que a outra calçada também não tinha rampa, além do piso e obstáculos que não favorecerem. Vale frisar que um dos maiores hospitais da cidade, o IJF, fica a uma quadra da praça.

Nesse caso, faltou acessibilidade, bom senso dos motoristas, prudência da dupla de pedestres (que seguiu a travessia com o sinal aberto pros veículos), calçadas decentes, e sobraram riscos desnecessários para todos. Ah, como seria bom se fosse um caso isolado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário