quarta-feira, 5 de junho de 2013

Aeroporto Pinto Martins

Como está a acessibilidade da principal porta de entrada (clichê detected!) da cidade?

Uma postagem a respeito do Aeroporto feita hoje corre risco de envelhecimento precoce, já que o equipamento atualmente passa por obras de reforma e ampliação. Mas como a expectativa é de que muita gente passe pelo terminal daqui pra Copa do Mundo do ano que vem (quando a reforma ainda não vai ter acabado), resolvemos observar um pouco das condições que os viajantes encontram por aqui.

Como a gente já sabe, a principal forma de chegar e sair do aeroporto (e de quase qualquer lugar na cidade) é de carro. O acesso é fácil e o estacionamento conta com vagas suficientes.
Já pra quem chega a pé a situação é um pouco mais complicada, com essa entrada aí da foto.


acanhada entrada de pedestres.
A chegada do pedestre conta ainda com uma perigosa faixa de pedestres (passarela foi prometida, assim como a do Centro de Eventos) atravessando uma avenida expressa. Complicado, mas só pra quem tem plena mobilidade. Pra cadeirantes ou idosos, é uma missão quase impossível o trajeto entre o outro lado da pista e o portão aí de cima.

 Após a entrada, o as instalações contam com várias rampas e trechos planos em todo o percurso, apesar de não haver piso tátil ( deficiência de praticamente todo aeroporto do país).


trecho entre o estacionamento e o edifício.
 No Pinto Martins operam duas cooperativas de táxi (que têm veículos acessíveis) e três linhas de ônibus urbano, que vão ao centro, rodoviária e dois terminais).

mobiliário urbano no Aeroporto.
 O destaque (negativo) fica nas ausências. Não há serviço de ônibus executivo, estação do metrô ou VLT,  apesar do aeroporto estar situado no centro geográfico da cidade.

parada de ônibus no térreo.
Voltando ao aeroporto, como já dissemos o percurso até o edifício é plano e sinalizado (até demais). Para mudanças de nível, há escadas rolantes e elevadores com aviso sonoro.


Apesar de não termos fotos, os banheiros (subdimensionados, causando fila em momentos de pico) possuem acessibilidade, ainda que limitada, como nos casos dos lavatórios. É nesse ponto que devemos lembrar que o equipamento está em reforma, a acessibilidade em geral está um pouco "datada", defasada mesmo. Mas não podemos deixar de perguntar porque passou tanto tempo sem melhorias nessas áreas. 

Na praça de alimentação, encontramos essa mesa com indicação de acessibilidade, semelhante à maioria dali. Outro achado interessante foi um cardápio em braille em local acessível em uma das lanchonetes. Apesar de ser obrigatório, os restaurantes não os deixam bem à mostra (isso é, quando tem).


Num balanço rápido, a situação do Pinto Martins não é tão ruim se comparada a outros aeroportos no Brasil, mas é incômoda pra um local relativamente novo (concluído em 1999). Tomara que as obras que vem se desenvolvendo desde o ano passado (e só devem terminar em 2017!) deixem o Pinto Martins numa situação um pouco melhor.
a avenida, a faixa de pedestres, a lombada eletrônica, o aeroporto. E o nosso Sol. =)


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