É impossível andar pela cidade sem ouvir buzinas todo o dia, com ou sem motivo, mas a situação se agrava quando se mora próximo de vias movimentadas.
Encontramos este apelo em pleno centro da cidade, na rua Floriano Peixoto.
Na maior parte das vezes, a buzina é banalizada, servindo mais como válvula de escape do stress de certos motoristas. Só que além do incômodo causado ao próximo e da poluição sonora, que é mais esquecida ainda que a poluição visual, esse barulho não tem mais nenhuma função além dessa "terapêutica", porque está comprovado: o trânsito não flui mais depois que alguém mete a mão na buzina.
Talvez muitos motoristas não saibam o que o CTB fala a respeito da buzina:
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações:
I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.
E, apesar de nunca termos ouvido falar em aplicação, existe multa prevista, no valor de R$ 53,20, mais 3 pontos na carteira.
Art. 227. Usar buzina:
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo CONTRAN:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
É isso, pessoal. Se todos usassem a buzina como manda o código, teríamos um pouco menos de tormento nesse mundo tão barulhento.
Ah, e quanto à faixa da foto, vamos lembrar que todos moramos em ruas e queremos repouso quando estamos em casa, né? Respeito é bom e todo mundo gosta!